Beatriz Rodrigues

Ser voluntário é algo que faz toda a diferença nos dias de hoje. A Beatriz, médica recém-formada, contactou-nos e manifestou a sua vontade de partir até São Tomé e Príncipe. E assim vai acontecer no próximo sábado onde passará o seu Natal em terras africanas. Ela deixa-nos aqui as suas impressões:

Apresentação

Chamo-me Beatriz Santos Rodrigues, tenho 25 anos e concluí recentemente o curso de Medicina, na Universidade NOVA de Lisboa. Durante o tempo de estudante, pratiquei basquetebol e fui escuteira, o que me permitiu ganhar autonomia e espírito de equipa, algo que considero fundamental na minha formação enquanto pessoa e médica.

Quais os motivos que te levaram a fazeres uma experiência de voluntariado?

Desde muito jovem sempre tive grande desejo de fazer voluntariado. Vivemos num mundo onde a riqueza está mal distribuída, onde uns têm tanto e outros tão pouco, e acredito que me encontro numa posição privilegiada, em que posso fazer alguma diferença, ainda que seja pouca.

E porquê São Tomé e Príncipe?

Há cerca de 10 anos fiz uma viagem de férias a São Tomé com a minha família. Claro, ficámos em hotéis, alugamos carros e compramos passeios turísticos. Do outro lado da porta deparámo-nos com o contraste de realidades que é São Tomé – com a pobreza e simplicidade, mas também com a felicidade e gratidão que advém dessa humildade. Desde essas férias que anseio voltar, desta vez do outro lado, e integrar-se e perceber a realidade de São Tomé.

Como conheceste a nossa Associação Abraçar São Tomé e Príncipe?

Através de uma página do facebook.

O que esperas da tua missão em São Tomé?

Espero partilhar um pouco do que aprendi nestes 6 anos de faculdade, mas também trazer de volta uma forma de viver “leve leve”, que me impulsione para um ano de trabalho dificil que se avizinha.

Alguns receios?

Receio não corresponder às expectativas. Ademais, receio não conseguir conciliar as minhas obrigações enquanto voluntária, com o tempo para redescobrir os encantos de São Tomé.